segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Caminho da fé - 2023

Dias 17, 18, 19 e 20 de Janeiro 23 

Em uma conversa despretensiosa, surgiu o convite de pedalar e acompanhar meu amigo L.P. no caminho da fé. Resenhas perigosas essas! kkkk 

Dia zero - Casa > Rodoviária : 25 km

Para chegar na rodoviária, fui pedalando de casa, saímos cedo, me perdi um pouco no centro da cidade mas cheguei na primeira etapa, pois a logística até Águas da Prata foi de ônibus, encontrei meu amigo lá, e embarcamos pelas 5hs na rodoviária do tietê. Dia 1 - Águas da Prata > Inconfidentes : 82 km

Chegamos por volta das 9h na cidade, foi tempo de montar as bicicletas, tomar um café ali perto da rodoviária, pegar o passaporte do peregrino na associação e já iniciar o pedal, o primeiro desafio foi subir o pico do gavião, sem refresco, aquecimento para o que viria adiante. O clima estava agradável, o caminho estava com pouca lama, mas tinha sim, e íamos evoluindo no caminho, acostumando com as subidas, procurando pontos de água e curtindo as paisagens. 



Passaporte do Peregrino
No caminho coletamos carimbos nas cidades


Aqui já no início, ao lado esquerdo, é possível visitar esta pequena cachoeira, se estiver cansado é um bom local para descansar a sombra, muitos peregrinos acabam aproveitando este cantinho natural no caminho.

No caminho, há um rio, mas como o nível de água estava mais alta, resolvemos passar pela ponte de madeira, ao lateral, e assim preservar a lubrificação da corrente da bicicleta e outros itens que poderiam danificar com a água.


Algumas das capelas pelo caminho, aqui tinha água fresca na torneira


um dos vários pontos de apoio no caminho


Em Andradas/MG, tivemos que parar aqui e arrumar a bicicleta do meu amigo, pois a corrente estava  pulando da coroa dianteira, após um reparo simples, voltamos ao pedal, mas logo o problema apareceu novamente, e então teve que trocar a coroa e corrente por desgaste. Daqui para frente não teve mais problemas. Aproveitamos o tempo do reparo para ir almoçar ali perto, achamos um "boteco" simples, com comida e preço bom, desta forma voltaríamos ao caminho bem alimentados e descansados. Mas, a chuva apareceu, ficamos indecisos, saímos e no decorrer do caminho a chuva parou. 


Após uma longa subida veio a vista!
Tem que parar para respirar e curtir o visual!! 
Uma de tantas outras!!!



Subida do sabão, já imaginou isso com mais chuva, né?!

Ouro Fino - Menino da porteira

Sempre bom chegar neste ponto, sinal de evolução no caminho, a cidade já é mais estruturada, com bastante opção de hospedagem e alimentação, paramos para comer alguns salgados e hidratar, pois o destino do dia seria em Inconfidentes, alguns kms adiante, mas que precisávamos estar alimentados para chegar bem e sem tanta fadiga.


Pizza STOP, a melhor de Inconfidentes

Dia 2 - Inconfidentes - Pousada Casarão em Consolação : 77 km

Após a 1a noite dormida, descemos para tomar café da manhã, sem pressa, com prosa, e claro revisar nossos planos de pedal do dia, confirmar as subidas e quilometragem, e claro, a nossa disposição e energia para continuar o caminho. Outro item importante é verificar o equipamento, digo, bicicleta, lavamos na noite anterior, assim que chegamos, pois tinha barro sim, rs...lubrificamos as correntes e saímos.

Chegamos em um bom horário, deu tempo de tomar banho, jantar bem e tomar umas bebidas, ou seja, jantar farto e com calma, também aproveitamos para lavar as roupas, pagando por peça 3$, justo, e deixamos as roupas estendidas, depois disso foi tempo do sono chegar e tempo de descansar.

jantar bom!!!

Dia 3 - Pousada Casarão em Consolação >  Hospedaria Quintal Boa Vista em Campos do Jordão : 82 km

Café da manhã dos bons, não tão cedo, mas em um bom horário, arrumar as coisas, se vestir e partir sentido Paraisópolis, mas até lá tem o Cantagalo e suas subidas no caminho. Chegando em Paraisópolis foi tempo de tomar um segundo café na padaria, a conta foi cara, fiz a conta 3 x, rs.

Bora seguir adiante, subidas e subidas, boas vistas sentido bairro da Luminosa, ali paramos em um bar, que eu já conhecia, comemos todas as coxinhas, alguns refrigerantes, sorvete e outros itens, pois dali pra frente só terra, subida e suor!

Fomos devagar, curtindo pois o trecho é longo e íngreme, paramos e pegamos água no mirante acima, fizemos umas piadas, a chuva de 5 minutos veio, põe capa, tira capa, pedala morro acima no barro. Jipes e Troller no caminho dividindo a pista e os desafios, com bastante tempo chegamos no asfalto sentido pedra do baú e depois foi ótimo descer quase 7 km até o bairro Campistas, ali a pausa foi para coca-cola e sanduiche, após essa pausa subimos a terra até o Alto da Boa Vista e ficar na hospedaria @quintalboavista.

chegada na hospedaria



Divisa, tipo o final da Luminosa

bar no bairro da Luminosa

Subindo a Luminosa

a vista do bairro da Luminosa



Dia 4 - Hospedaria Quintal Boa Vista em Campos do Jordão > Aparecida : 66 km

Após um belo café da manhã e uma boa noite de sono, saímos pela manhã sentido Capivari, ali paramos no posto de combustível para arrumar o pneu traseiro da MTB, logo seguimos via horto e então acessar o caminho de terra para Pedrinhas. Esse caminho é bem bonito, mas igualmente cheio de subidas, o primeiro ponto de parada foi o mirante a 7 km. O clima estava bom no início, o caminho de terra estava seco na maior parte, mas em algumas subidas havia pouca lama, uma aventura para desafiar a técnica do ciclista.


O caminho é belo mesmo, paramos em outros lugares para abastecer e o caminho foi fluindo, a descida de pedrinhas fez meu amigo comprar um terreno pequeno, pois havia muita cratera, apenas 4x4 conseguiam subir o trecho e nós sentido descida, muita descida para Gomeral e região, muito cuidado aos desavisados. Uma vez que desce chega o bairro de Pedrinhas, logo a direita pega terra e segue por uns bons quilômetros, até chegar no asfalto e já é possível ver a basílica, uma grande recompensa!!!

Ao chegar na basílica, nos organizamos para comprar passagem e voltar para SP, correria boa, trocar roupa e arrumar as bicicletas para embarcar no ônibus, e chegando na rodoviária voltei mais 25 km até em casa no final de semana.

Sem incidentes, só coisa boa no caminho!

segunda-feira, 25 de março de 2024

Brevet 400 misto Salesópolis

E vamos para mais um desafio do RMC!!!!!

Brevet 400 km misto (asfalto e terra)

Altimetria: 6.000 mts

tempo máximo: 27 horas

desafio auto suficiente 

PC1 - km zero ao km 98: Vargem Grande em Natividade da Serra

Fui de carro até a largada, que fica no Hostel Salesópolis, sempre bem atendido e com todo o apoio ao ciclista.

Cheguei pelas 4:40, vi o pessoal dos 600 km largar e fui me aprontar, larguei as 5:30, junto com o Ricardo G. e Helena C., seguimos sentido a rodovia dos tamoios, 100 % asfalto por uns bons 50 kms (o que está acontecendo com o RMC?), mas, logo veio a chuva e o cenário começou a mudar "um pouco". Entrei no "Inferno de Vargem" e logo recordei do BMB que fiz, outro cenário (chuva intensa, noite, frio, fome e cansado), desta vez com pouca lama mas muitos buracos (tachos cheio de água) e valetas, até eu bater a roda e entortar um pouco o aro traseiro, em pouso alto parei para ver melhor a roda, parecia ter esvaziado, mas não, era psicológico, acho, rs...então comi meus sanduiches e fini ali na padaria e segui adiante (8h), pude desta vez apreciar melhor o caminho, com luz e a natureza presente em todos os lados, chegando no bairro alto (9h), aquela foto de praxe, da casa de festa by CXC, e segui até o PC1, a bicicleta era só barro, pedimos com gentileza e conseguimos uma mangueira e escovão, bike lavada e óleo na corrente, mudou o cenário, para melhor, pois a chuva havia ficado para trás também. Selfie feita (10:44), sanduiche de presunto e refri OK. Fui (11:15)

PC2 - km 150: Bar do Dorfo em S.L.P (20 km do centro)

Daqui para frente o sol era pra cada um, sempre reclamamos do clima, rs, faz parte, rs...a meta era chegar em São Luiz do Paraitinga (SLP), pegar um almoço raiz, local, típico, saboroso, mas a realidade do ciclista cheio de lama no corpo, bike imunda e cara de louco, o que restou foi um belo pão com ovo e presunto na lanchonete que nos acolheu, pois o restaurante self-service da pracinha não foi acolhedor. Essa pausa foi boa para lavar a cara, hidratar o corpo e a corrente da bike, e esticar as pernas para então seguir até o próximo PC. A saída foi quase 100% asfalto, mas não quer dizer que não tinha subida, então chegou o PC, tomei um sorvete de morango, lavei a cara e estiquei as pernas, neste momento não me sentia tão bem, talvez pelo calor e a alimentação não estar indo bem, comi barra de proteína até aqui, finis, sanduiches. Selfie feita e segui (14:41).

PC3 - km 199: Ponte Paraíba do Sul em Moreira Cesar

Bem, como dito, eu não estava na melhor forma, fui baixando o ritmo e avisei o Ricardo G., ele estava andando em alguns trechos comigo, e estava bem demais, fui solo assim que chegaram as subidas, e eu já gerenciando minha energia. Apenas 49 km separavam os PCs, poucas subidas, só que não, um trajeto até que conhecido por passar pelo bar amarelinho, e agora estão preparando para asfaltar, até reclamei no bar, kkkk, mas era um trecho liso de rodar, "logo" cheguei na ponte, perguntei ao pescador se era a ponte certa para confirmar, no gps estava certo, rs...sim, então selfie feita (17:26) e segui adiante.

PC4 - km 276: Bar do Mineiro em Caçapava

Da ponte até o Bar, já estava anoitecendo, final de tarde, a estrada de terra era com bastante cascalho grande em alguns trechos, a média da velocidade caiu muito, kkkk, e teve uma entrada que eu passei direto, o gps recalculou e eu fiquei confuso, fiquei ali uns 20 minutos pra me localizar, erguendo o celular pra pegar sinal e acessar o mapa, via carros passando na rota paralela e vi no mapa que havia asfalto na rota e que estaria perto, então voltei, abordei um motociclista e confirmei, assim o gps voltou a mostrar a rota e fiquei tranquilo, eram 2 kms até o asfalto seguindo adiante na rota, uffffaaa, mas perdi tempo ali (20 minutos, acho). Na estradinha de via simples já foi necessário acender as luzes e vestir o colete refletivo. Ah, sobre a energia, em alguns momentos eu estava bem e outros nem tanto, nesta estrada tinham alguns bares e vendas prováveis para comer, mas eu ia passando, pois não estava bem para comer, ainda tinha barra de proteína mas o estomago recusava, então fui seguindo, logo estaria na rodovia Floriano e apostava nos comércios locais aberto, por volta das 19hs, e nada, então vi um motel perto da rotatória de Tremembé, consegui comprar suco de limão,  refri e água, deitei na grama e ergui a perna, tentei descansar mas os insetos não deixavam, voltei a pedalar, após sair da rodovia um pouco de asfalto e logo veio a terra, e mais à frente encontrei a Helena C. e outro ciclista em um armazém, ali consegui comprar um salgadinho "tipo ruffles" e um suco "não natural", tentando hidratar com gosto diferente de água (que não tem gosto, mas com terra vai ter gosto sim), e comer algo com sal e com gordura, rs...ali fiquei uns 20 minutos, saí com a Helena C., e chegamos no bar do mineiro, lá eu comi fini com água, nada mais era aceito no estomago, a energia estava bem baixa mesmo, cada subida era um desafio dentro do próprio desafio! Selfie feita (22:20) e toca adiante!

PC5 - km 342: Frango Assado em Jacareí

Saindo do Bar do Mineiro andei um pouco mas estava com certa dificuldade, parei em um ponto de ônibus para descansar, os demais ciclistas seguiram, acho que fique uns 20 min, voltei a "empurrar" a bike pois já era uma subida após o ponto, depois montei na bike e fui indo, teve um outro momento que parei para deitar e erguer as pernas, era para ser um cochilo de 20 minutos, mas os bichos estavam me atacando, resisti o quanto pude, mas perdi, então, empurra bike pois era uma subida novamente, fui gerenciando tudo mas a vontade de chegar e comer aquela coxinha de mil calorias ao custo de 12 parcelas de 1R$ era meu sonho, cheguei! Cheguei e vi os outros ciclistas e fiquei feliz por ter chegado ali, logo me acomodei em um cantinho que tem lá, tanto para ciclistas como para pets, não sabia onde eu me encaixava, kkkk, fui ao banheiro, lavei a cara e respirei, peguei a tão sonhada coxinha, todinho, pois não tinha YoPro, e um Redbull de água de coco com açaí e sentei lá fora para respirar e comer com calma, pera, comer não rolou do jeito que eu gostaria, foi 50% da coxinha tipo papinha, só para o corpo e a mente contabilizarem, os ciclistas chegavam e partiam, fiquei até o último momento e fiquei sozinho, já era de manhã (4:02). Ah, a selfie como protocolo e fui!

PC6 - km 388: N.S.Remédios em Salesópolis

Saindo do PC5, o desafio era achar a trilha ao lado do posto, mas com calma foi, logo saí no asfalto e me sentia bem, talvez o energético tenha ajudado, rs...fui indo e indo, logo avistei dois ciclistas, era minha meta chegar neles para ter um ritmo para brevetar, juntei a eles em uma subida curta e fiquei por alguns kms acompanhando, o trecho era bom, asfalto e praticamente plano, mas quando chegou a subida da Pedra Montada, em Guararema, já fiquei pra trás, devagar e subindo, fazendo cobrinha mas foi, pois sei que empurrar é pior, e o sol estava já pegando na testa, óculos sujo de terra e suor, mas era o conforto para a vista, adiante um pouco de terra, mas nada absurdo, cuidado com o que comenta, pois o RMC pode ver, rs, bem, seguindo adiante e nas subidas da vida consegui enfim chegar ao PC, desta vez não fiz selfie, me confundi procurando uma placa e na verdade era a foto da igreja, mas também é válido comprar algo no local e guardar o comprovante, assim tem horário e local para confirmar a passagem, pois parei em uma lanchonete bem em frente à igreja, PC validado e ali tomei um refri e peguei uma água!! Fui!

Chegada - km 402: Hotel Salesópolis

O incrível é que só faltariam 14 km, tudo asfalto, mas fazendo um drama aqui, rs, fui para os kms finais fazendo contas, pois eu tinha 1:30 para fazer esses kms, e sendo bem pangaré (um dos meus apelidos), se eu pedalasse a 15 km/h eu já brevetaria, mas não sou louco de apostar minhas fichas e dar sopa para o azar, além de refletir tudo que eu superei eu não iria no modo zen, eu fui no modo padrão plus, ou seja, onde dava eu acelerava, nas subidas fazia o padrão e assim fui tocando até o final, já conhecia o caminho e ia contando curvas e subidas. Ufa, cheguei, cheguei e deitei no chão para oxigenar o cérebro e baixar a adrenalina. Após me recompor, é hora de apresentar as selfies e o comprovante, para então brevetar oficialmente!


Zero problema com a bike, tudo funcionando.
GPS deu uma bugada, não carregou os pontos de PC e PA
Sem assaduras
*Joelho tentou apitar = revisar o aperto ou desgaste do taquinho
Sem emoção não tem estória! 
#TFTV 
#RMC


fotos:

PC 5

PC 2

ponte pencil, parte do trajeto

7
PC1

Bairro Alto


cheguei e deitei, me comunicando com o mundo!!! rs



Antes da largada



Guia de PA e PC




terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Brevet - Randonneur - RMC 300 misto de Guararema - Jan/24

Confesso que eu não me preparei para este desafio, fui na coragem, não faça isso em casa, rs. mas era a oportunidade de iniciar o desafio dos mistos, e já cumprir uma etapa de 4 distâncias (200, 300, 400 e 600), fui!

Este Brevet de 300 km tem o tempo limite de 20 horas, e é auto suficiente, sem apoio algum, você se organiza com tudo, os organizadores disponibilizam o gps/gpx, as instruções e monitoram a largada e os pontos de controle (por foto/selfie), e esse é o barato do desafio! 

Brevet Guararema 300 km misto, um pouco mais de detalhes:

5.000 de elevação
Terreno misto, asfalto e terra
Bicicleta: trek check point aluminio
Pneu: panaracer slk 42mm
Grupo shimano GRX 48/31 - 11/40

Por ser nas proximidades de São Paulo, acordei cedo, tipo 3:30 da manhã e fui dirigindo, tomei um copinho de café na largada, apenas, e larguei as 5:40 após liberação da vistoria dos itens obrigatórios.

Pc1 - Salesópolis (km38),  larguei as 5:40, com pouca chuva, o início em asfalto, no km 15 meu pneu traseiro esvaziou, senti em uma subida, o tubeless foi renovado na última revisão, e eu havia baixado a pressão antes de largar, pois imaginei estar com pressão muito alta, bem, tive que encher novamente e selou o vazamento , segui adiante, o primeiro trecho só asfalto e subidas, chegando na padaria JH, tirei a selfie e pedi um salgado e segui, logo adiante parei para apertar o cadarço da sapatilha, pois percebi que o pé direito estava "sambando" no pedal e se persistisse sabia que o joelho iria doer, e segui para o trecho do pc2, onde adiante já pegamos terra após o restaurante Nhã Luz.

Pc2 - Paraibuna(km 70.9), para chegar aqui, bastante terra, lama e bike escorregando, subidas fortes iniciaram com o desafio de subir pedalando e não patinar, e na descida tentar seguir sem escorregar e cair, os freios gritavam alto, de verdade (pastilha metálica é assim), a chuva era fraca mas suficiente para manter o corpo úmido, a vista da região era linda, paisagens de fundo de tela, pássaros cantando, era cedo ainda. Perto de chegar ao PC, errei um trecho de acesso e rodei 6 km a mais (ida/volta), mas cheguei embaixo de chuva na padaria pão perfeito, tirei a selfie e pedi salgado e bebidas na porta, pois entrar cheio de lama na padaria seria deixar rastros de lama, sacanagem com o pessoal da limpeza, mas fomos bem atendidos! Não demorei muito e já sai sentido pc3 com mais dois Randonneurs, na chuvarada mesmo, e a bike já estava um nojo, rs.

  • Pc3 - Lagoinha (km 156), um pouco de asfalto para refrescar o pedal, mas claro, a terra estava ali esperando, barro, lama e subidas, bela combinação de problemas, o câmbio dianteiro travou de tanto barro, a corrente gritava, lama e chuva a lubrificação acabou rapidamente, e então com 100 km ouço um barulho, quando inspeciono a bicicleta eu encontro um raio quebrado, o que fazer? Havia levado a chave de ferramentas e tentei resolver, pois o pneu estava pegando no quadro e travando, logo fiquei sabendo que o PA (ponto de abastecimento) O Pescador, estava perto, segui até lá do jeito que estava, chegando lá, pedi um salgado e bebidas, o pessoal lavando as bikes, a chuva estava dando trégua aqui, lavei a bike, liguei para um amigo e pedi instrução de regulagem dos raios para compensar e centralizar a roda, afinal tinham 200 km adiante, fiz o que pude, não ficou bom! Lubrifiquei a corrente e sai pela estrada, o barulho incomodava, e roubava energia, adiante o trecho era de terra, entrei e parei no ponto de ônibus coberto, decidi sair dali só com a centralização feita, com calma consegui ajustar, então voltei para a terra com calma e observando, até que percebi estar sem problemas mas cuidando para não bater em buracos,  cheguei em São Luiz Paraitinga, peguei hidratação e sai, asfalto, ufaaa, com calma segui e cheguei no PC, foto, padaria pra comer esfihas, hidratar e descansar um pouco, mas rápido claro, sai depois de um grupo.
  • Pc4 - Placa 7 Voltas (km 179), saindo do PC 3, logo entramos na terra, mais batida, sem tanta lama, a bicicleta já não respondia todos os comandos direito, fui administrando, muita coisa acontecendo, comer, beber e cuidar da bici, ah, e o tempo, afinal 20 horas pra fechar esse desafio, cada parada conta contra você mesmo! Seguia, onde dava eu conseguia andar melhor, com pista mais estável já deixava a bici evoluir mais e o freio gritar menos, assustava ouvir o freio acionado, sério, parei no PA Amarelinho, rachei uma tubaína com a Helena Coelho e seguimos (a conheci ali e andamos alguns trechos, normal nestes desafios), um trecho de asfalto ajudou a chegar na placa, já estava escuro, foto zumbi tirada e segui, mais adiante, mesmo cuidando, outro raio estoura, dobrei o raio, o pneu voltou a pegar no quadro, mas sem tempo e energia, segui, pedalei em pé e inclinando o corpo para frente para aliviar peso e pressão na roda traseira, muitos kms assim na terra e em asfalto ruim, até chegar na rodovia Carvalho Pinto, mais liso e puder pedalar sem tanto stress, agora é seguir até o pc5, ufaaa.

Pc5 - Portal Santa Branca (km 277), para chegar aqui, na rodovia seguia a noite, com todas as luzes ligadas e colete refletivo, gerenciando energia e tempo, sabia que o asfalto ajudaria, mas as subidas estavam lá, sem vento pra ajudar ou atrapalhar, a meta era seguir, mas o sono bateu, fiz pequenas metas, pegar água no posto Olá, Check, energia do corpo no fim, meta Posto Frango Assado, Check, comi hambúrguer, sunday de morango e soneca de 10 minutos ao relento, segui, segui e segui, renovei as forças e o sono sumiu, na entrada para Santa Branca já fiquei mais feliz, contando subidas e o portal chegou, foto zumbi 2, e segue...


Pc6 - Guararema (km 300 - final), no portal, encontrei novamente a Helena, e vi que para a chegada iria pegar trecho de terra, pela memória do local, só que não, asfalto novo onde era terra, delícia, ufa, mas não seria fácil, o relógio não perdoa! Fui gerenciando tempo, força e a bici, pois o pneu seguia raspando no quadro, ansioso a cada curva e mini subidas, estralos na bici, corpo judiado, esticava e alongava para tirar o stress do corpo, barro em tudo, e a meta da chegada estava cada vez mais perto, últimos kms e acelerei, ia ser na régua, no laço, cheguei com 10 minutos de sobra, foto zumbi 3, apresentei minhas selfies para homologar o Brevet, e deitei no banco de madeira lá no fundo da pousada, o corpo não tinha alma, a pizza chegou mas a fome era inibida pela ansia, demorei um pouco para voltar a si, banho e um pedaço de pizza com coca, foi a conta, bora dormir e recuperar, até a próxima com #RMC #TVTF

Tive a oportunidade de rever amigos e fazer novos amigos, esses brevets são fantásticos, agradeço aos amigos pela torcida. Feliz em estar com este grupo! Parabéns a todos pelo desafio!!


encontre o erro, rs


não parece muito, mas é o troféu da conclusão do desafio pessoal


pc 5 - cara de acabado mesmo
pc4 - placa 7 voltas a lá zumbi


pc3 - Lagoinha

Aqui o primeiro raio, no bar do pescador

registro da chuva e lava em Paraibuna

pc2 - Padaria Pão Perfeito

pc1 - Salesópolis


terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Across Andes 2022 - Chile , Araucania, Melipeuco, Los Pioneros

Across Andes 2022 - Chile , Araucania, Melipeuco, Los Pioneros

Esta prova de ciclismo é daquelas que são longas e em modalidade auto-suficiente, alguns amigos já haviam feito e compartilharam boas experiências, e é normal ter a vontade de ir e fazer, tanto pelo desafio quanto por conhecer o país, as pessoas, a cultura e por se desafiar e criar uma rotina gradual de treinos para chegar bem neste desafio. Eu fiz a inscrição para a edição de 2021, mas pela situação da COVID-19 não pudemos viajar e então transferi para 2022, assim como a maioria dos estrangeiros. 

O ano de 2021 para mim não foi o ideal para treinos, tive muitos compromissos pessoais e então não me dediquei o quanto eu queria ou deveria, porém consegui fazer o mínimo para chegar nesta prova em condições de terminá-la. Fui em dupla, sendo minha primeira experiência com um amigo, pois já fazíamos alguns Brevets juntos e até de certa forma fizemos o Bikingman Brasil 2021 com ritmo parecido pois acabava se encontrando em alguns trechos e paradas, também passando perrengues juntos, e então veio este convite de ser dupla com o Cesar Pupo. 

Bem, como preparação consegui fazer alguns treinos dois meses antes da prova, e que não eram regulares, 2 x na semana: pedal de até 50 km com intervalados (ritmo z4/z5/z3), 1 x final de semana: pedal de 50 km com altimetria e ritmo z3/z4. Desta vez não conseguir fazer Brevets como preparação, o único que consegui realizar e concluir foi o RMC Cruzeiro de 600 km asfalto faltando pouco menos de um mês para a prova, era o momento de testar o fit e o equipamento, pois fui com a mesma bicicleta que fiz o AA, porém com pneus lisos de 30 mm, mas fui com carga próximo ao que iria levar ao Across Andes, consegui brevetar antes das 40 horas. 

Voltando ao Across Andes, viajamos dia 24/11, o check in das bikes e itens obrigatórios ocorreu na véspera da largada, dia 26/11, a largada dia 27/11 - Domingo as 6am em pelotão com 10 km neutralizado pelo carro madrinha, uma grande festa! Aqui tentarei resumir os dias, foram 4 dias e 12 horas de prova, sendo que o tempo máximo para conclusão seriam de 6 dias, um grande desafio para todos os participantes! 

total kms: 1.030 km
total altimetria : 13 mil
total PC : 3  (km 253 Cunco / km 527 Huilo Huilo/ km 789 Toltén)
total dias: 6 dias e 12 horas

concluímos em 4 dias e 12 horas

Dia 1 - 212 km (27/11)

Largada com tempo bom, uns 15 graus, saímos em pelote e com escolta pelo carro madrinha por 10 kms e no asfalto, depois já pegamos subida com gravel, pedriscos soltos e areia fofa, o pneu afundava e já era o primeiro desafio se manter na linha mais adequada para aderência dos pneus, lembro de ter errado algumas escolhas/linhas e acabei desclipando, mas logo voltava para a linha e chegava no meu parceiro, o sol logo apareceu e esquentou bastante, pegamos 40°, depois entramos em uma região mais isolada de recursos/povoados, tivemos que administrar água e comida, a meta era chegar o PC1 com 253 kms, mas decidimos parar antes para comer e dormir bem pois já era tarde e no dia seguinte seguir bem, alguns trechos de gravel com areia bem fofa nos segurou no ritmo, mas em locais com asfalto novo conseguimos recuperar uns kms e tempo, foi um dia de adaptação e reconhecimento dos terrenos, clima, comida e hospedagem, que em alguns locais é preciso insistir ou abordar da forma correta para conseguir, ainda mais sendo estrangeiro é algo desafiador pois a pessoa precisa confiar em "estranhos" com culturas desconhecidas, e o importante é ter o dinheiro em papel, para já negociar e pagar adiantado. O desafio foi deixar as bicicletas na garagem, embora coberta e escondidas, prendemos os capacetes nas rodas para eventual barulho se algo acontecesse. Depois ficamos sabendo que mais dois ciclistas haviam chegado para se hospedar ali também, compartilhando a garagem e toda a estrutura da casa da senhora que nos recebeu. Jantar, banho, carregar os eletrônicos e dormir! 

Velocidade 16,3km/h 81,1km/h 
Frequência cardíaca 122bpm 193bpm 
Cadência 63 110 
Calorias 7.982 
Temperatura 25℃ 
Tempo decorrido 22:23:32 
https://www.strava.com/activities/8198376885 

Dia 2, parte 1 - 50 km (28/11)

Após um bom café da manhã em Cherquenco, muito ovo, pão, geleia, café solúvel e suco, onde dormimos após ter um belo jantar com macarrão e salsichas, um enorme prato, voltamos à estrada de asfalto mas em apenas alguns kms o gravel apareceu e era uma grande subida, parte íngreme e parte tranquila, paramos algumas vezes para repor água dos rios que passavam nas laterais e também para comer alguns lanches, seguiamos até a meta que era o PC1 em Cunco (total 253 km), chegamos bem lá (dia 28 - 9:43am), carimbamos, limpei a corrente da bike com os produtos que estavam ali no PC, ficou bem limpa e pronta para mais um dia de pedal misto, comi algums guloseimas e tomei refri no PC e saímos para comer mais, ali perto, um churrasco com abacate no trailer.

Velocidade 18,4km/h 38,2km/h 
Frequência cardíaca 115bpm 140bpm 
Calorias 1.175 
Temperatura 19℃ 
Tempo decorrido 2:46:12 
https://www.strava.com/activities/8198375211 


Dia 2, parte 2 - 159 km (28/11)

Depois de comer ali perto do PC1, seguimos adiante, sem perrengues e com clima quente, pois já eram 10 e pouco da manhã, o protetor solar sempre na mão pois o sol ali queima de verdade. No caminho pegamos um grande trecho de asfalto com sombra e vento a favor, rendeu bem até entrar na parte do gravel, terreno bem seco e com bastante poeira, tínhamos que pedalar por algumas linhas para render e não desgastar o corpo, vezes eu ia na mesma linha do Pupo e vezes ia paralelo, tentando encontrar a melhor condição de pedal, também tinha muita costela de boi (washboard), que fazia a bicicleta pular bastante, mas tínhamos que seguir sem desculpas, rs, bem, decidimos parar para almoçar /lanchar algo quente também e assim manter uma rotina de alimentação para não entrar no prego, mesmo comendo snacks ou lanches que carregávamos, o dia foi bem produtivo, tanto no pedal quanto na alimentação, paramos antes de ir para Pucón e comemos e hidratamos bem, decidimos seguir para Pucón por ser maior e ter mais opções, além de ganhar mais km no dia, a estrada de asfalto até lá foi bem rápida e o vento foi a nosso favor, chegamos em Pucón para se hospedar e jantar, a hospedagem foi razoável, um pouco de stress, mas as bikes ficaram seguras dentro da casa lá no fundo, já fazia frio a noite e no jantar não sentia fome e então eu fiquei na cerveja apenas, também não havia mais restaurantes abertos (10:30pm), depois foi só voltar para a pousada e tomar banho e dormir, mas tinha um roncador no quarto ao lado, a parede era de madeira sem revestimento acústico, rs, demorei mas dormi enfim, rs, perrengue? Não! 

Velocidade 18,3km/h 58,4km/h 
Frequência cardíaca 120bpm 158bpm 
Cadência 63 96 
Calorias 4.925 
Temperatura 24℃ 
Tempo decorrido 12:32:28 
https://www.strava.com/activities/8198374893 

Dia 3, parte 1 - 117 km (29/11)

Iniciamos o dia cedo e atrasados (5:30am, acho) mas até se arrumar e sair o pedal demorou um pouco, buscamos tomar um café no posto ali perto, pois não tinha na pousada, e depois pegar a estrada, andamos alguns quilômetros por estrada movimentada, era dia de semana, dia normal, mas é incrível como os motoristas respeitam a distância lateral, passavam até na pista contrária, sem stress mesmo. Como previsto logo pegamos trecho de gravel e isso se repetia durante o trajeto e em todos os dias, até achei bom ter essa variação de terreno pois descansava o corpo e o equipamento de alguns solavancos, e esse foi mais um dia em busca de kms e comida e a meta do dia era chegar no PC2 em Hiulo Hiulo/Neltume e conquistar os 527 km da prova, chegamos lá as 4:09pm, após uma grande escalada em asfalto, acho que uns 15 kms de subida mas que depois seria somente descer para seguir o trajeto, eu havia me esquecido que descia tanto, foi bom demais, e na descida encontrava outros competidores subindo. 

Velocidade 18,4km/h 63,8km/h 
Frequência cardíaca 116bpm 164bpm 
Cadência 61 101 
Calorias 3.072 
Temperatura 21℃ 
Tempo decorrido 8:28:32 
https://www.strava.com/activities/8198371698 

Dia 3, parte 2 - 60 km (29/11)

Após o PC2 descemos os 15 km e paramos em um restaurante para almoçar, haviam outros competidores saindo dali e então entendemos ter comida boa e preço justo e de fato comemos bem, sempre que podia pedíamos ovos, rs, depois a meta era seguir até Panguipulli, em asfalto e terra, padrão AA, seguimos margeando o lago e com lindas vistas, de vulcão, montanhas e lagos, comemos no caminho e carregamos comidas quando podia. Chegamos em Panguipulli e não era tão tarde, o caminho estava bom e encontramos outros ciclistas que também buscavam comida e hospedagem, e conversando com eles conseguimos alugar um chalé com 3 quartos, era eu de dupla e outros dois em categoria solo, porém cada um iria sair em um horário, então os 3 quartos atendiam nosso pequeno grupo, antes de ir para o chalé comemos ali perto, eu pedi frango assado com batatas, comprei no mercadinho ao lado umas gelatinas, barras de chocolate e snacks para abastecer minhas bolsas, depois foi só ir até o chalé para tomar um banho e dormir bem, não lembro a hora mas deve ter sido pelas 10pm. Mais um dia produtivo de km, comida e de sono, rs... 

Velocidade 20,1km/h 58,7km/h 
Frequência cardíaca 108bpm 148bpm 
Cadência 58 88 
Calorias 1.387 
Temperatura 19℃ 
Tempo decorrido 5:10:00 
https://www.strava.com/activities/8198370918 


Dia 4, parte 1 - 202 km (30/11)

Saímos do chalé em Pamguipulli pelas 5:30am, onde dormimos, troquei a pastilha de freio traseiro, a anterior já foi usada pra lá e eu estava freando bastante nas descidas, ainda não estava adaptado à bike e cascalho nas grandes ladeiras, bem a meta do dia agora era o PC3 em Toltén, foi um dia até que tranquilo, tomamos o café no posto de combustível ali perto do chalé mesmo, o clima estava bom pela manhã, mas estava frio e acho que 7 graus pois já saímos com blusa de pluma, após o café e com o corpo aquecido seguimos para o litoral/pacífico, entre asfalto e gravel, almoçamos beira mar (tomei 1 cerveja) e seguimos até o PC3, sem perrengues, exceto ao ter que empurrar a bike na areia negra e dourada da praia, apenas alguns metros, chegamos ao PC3 as 8:10pm e atingimos os 789 km da prova, pelo horário ainda tínhamos claridade pois escurece tarde no Chile, creio que pelas 9:30pm, ficamos ali um pouco para comer e tomar um café quente, mas este PC ficava em uma fazenda de campo aberto e recebia muito vento gelado do mar, quase tremia ali de frio, mesmo com blusa, só queria comer algo e sair e então logo partimos para a estrada, onde não tinha vento gelado, na estrada novamente era tempo de discutir o que fazer (seguir até onde?dormir em pousada? jantar?) 

Velocidade 20,0km/h 56,2km/h 
Frequência cardíaca 114bpm 147bpm 
Cadência 63 101 
Calorias 4.876 
Temperatura 16℃ 
Tempo decorrido 14:16:40 
https://www.strava.com/activities/8198370310 

Dia 4, parte 2 - 226 km (30/11-01/12)

Após sair do PC3 pelas 8:40pm seguimos pela estrada asfaltada, paramos para comprar alguma comida e bebida para hidratação e ir ao banheiro, lembro que carreguei uma empanada desde o almoço e pensava que isto seria o jantar, rs, bem, decidimos seguir adiante pois não haveria opção de hospedagem na região e os comentários era que na subida de Lastarria tinha muito trafego de caminhões de madeira no período da manhã, então fomos subir a montanha de Lastarria, acho que são uns 15 km de terra, e encontramos alguns caminhões com madeira e em alta velocidade, alguns até paravam para conversar ou reduziam a velocidade, e nós tínhamos que entrar nas valas para eles passarem pois a estrada de terra era bem estreita e o caminhões era bem longos, ali foi a noite de passar um pouco de fome, e lá se foi a empanada e outros snacks, também passamos frio mesmo com blusas de pluma, isso lá no topo da subida, e ao descer do outro lado a sensação de cansaço e frio aumentou bastante, eu estava com bastante sono, pois já batia 2am no relógio, decidimos parar para descansar ali ao final da estrada de terra e que viraria asfalto, fizemos uma fogueira no ponto de ônibus e ficamos ali até o sol sair (pelas 6am), usamos as mantas isolantes para ajudar no aquecimento do local e reter o calor da fogueira, funcionou muito bem, apaguei o fogo e então seguimos adiante para a meta final da chegada, mas até lá rolou café da manhã bem reforçado, ficamos uma hora parados e eu até cochilei na mesa, teve mote com huesilhos (um suco doce de pessego com grãos de trigo - https://g.co/kgs/Q3G1d8), e também paramos em Cunco para almoçar um lanche de churrasco bem gostoso, com mais mote e então seguir para os 36 kms finais até concluir a prova, mas seguimos com calma e em alguns pontos revezamos roda na estrada de asfalto, vezes com vento a favor e vezes contra e chegando as 6pm.

Essa experiência foi ímpar no Chile e nesta prova pude curtir bastante a cultura e o visual!!! 

Velocidade 16,8km/h 59,0km/h 
Frequência cardíaca 107bpm 157bpm 
Cadência 57 103 
Calorias 5.840 
Temperatura 15℃ 
Tempo decorrido 21:18:36 
https://www.strava.com/activities/8198369898

Acredito que fomos crescendo na prova, se adaptando às condições do terreno, clima e alimentação, embora tenhamos tido café da manhã, parar para almoço de verdade e poucas vezes sanduiches e também jantar e dormir no mínimo 5 horas, foi a prova com menos perrengue que já devo ter feito nesta modalidade de ultra, o que ajuda é a experiência e por estar em dupla as decisões são discutidas e tomadas para beneficiar ambos e por isso tivemos uma prova bem tranquila.

Algumas fotos:


aqui foi a fogueira no ponto de ônibus pós subir e descer a montanha de Lastarria




power nap após a chegada, rs (6:30 pm)



power nap enquanto esperava o café da manhã, depois que saímos do ponto de ônibus
@La Pica del Maestro



Meu parceiro é um ótimo fotografo e guia turístico, rs....vlw demais!








Fotos com meu parceiro Cesar 👊

aqui paramos para ir ao wc e comer algo, após o PC3


a placa representa o desafio do terreno a ser enfrentado, rs...


PC2 - Huilo Huilo


um pouco de frio nesta manhã!


parada para hidratar e completar a água, muito calor!



parada para almoço, muitos pâes com frios e bebida!



Nossa chegada!

Cerveja e medalha garantida!!




Um pouco do trajeto, em ação, rs



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