sexta-feira, 22 de março de 2013

Fortalecendo o tornozelo

Encontrei algumas dicas de exercícios de reabilitação para o tornozelo (créditos no final do post), alguns já fazem parte do nosso dia-a-dia no alongamento antes e depois da atividade física, logicamente vou validar os exercícios com meu técnico e com o pessoal da fisioterapia, mas estes exercícios são básicos e funcionais e que não necessita de equipamento para executá-los.

Exercícios de reabilitação para o tornozelo fraturado:

*** Atenção, cuidado ! Sempre faça os seus exercícios acompanhado por um profissional
Os exercícios a seguir são apenas um guia de tratamento básico, por isso o paciente deve fazer a reabilitação acompanhado de um fisioterapeuta, para que o programa seja personalizado.
A fisioterapia conta com muitas técnicas e aparelhos para atingir os objetivos, como: analgesia, fortalecimento muscular, manutenção ou ganho da amplitude de movimento de uma articulação, etc, e por isso, o tratamento não deve ser feito sem a supervisão de um profissional.





1 - Alongamento Com a Toalha:

Sentar sobre uma superfície firme, com a perna lesionada estendida à frente do corpo. 

Laçar o pé com uma toalha e puxá-la, suavemente, em direção ao corpo, mantendo os joelhos estendidos. 

Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.

Para um bom alongamento, é necessário sentir, apenas, um desconforto, não devendo permitir uma dor aguda. 

Quando esse alongamento for muito fácil, deve-se iniciar o alongamento da panturrilha em pé.


2 - Alongamento em Pé da Panturrilha:
Ficar de pé, com os braços estendidos para frente e as mãos espalmadas e apoiadas em uma parede na altura do peito.
A perna do lado lesionado deve estar, aproximadamente, 40 cm atrás da perna do lado são.
Manter o lado lesionado estendido, com o calcanhar no chão, e inclinar-se contra a parede.
Flexionar o joelho da frente até sentir o alongamento da parte de trás do músculo da panturrilha, do lado lesionado.
Manter essa posição de 30 a 60 segundos e repetir 3 vezes.



3 - Alongamento do Músculo Sóleo:
Em pé, de frente para parede com as mãos na altura do peito, com os joelhos levemente dobrados e o pé lesionado para trás, gentilmente apoiar na parede até sentir alongar a parte inferior da panturrilha.
Virar o pé lesionado levemente para dentro e manter o calcanhar no chão.
Manter essa posição por 30 segundos e repetir 3 vezes.

4 - Arco do Movimento do Tornozelo:
Pode ser feito sentado ou deitado.
Com a perna esticada e o joelho apontando para o teto, movimentar o tornozelo para cima e para baixo, para dentro e para fora e em círculos.
Não dobrar o joelho enquanto estiver fazendo esse exercício.
Repetir 20 vezes para cada direção.
5 - Exercícios Com a Faixa Terapêutica:

A - Resistência a dorsiflexão:
Sentado com a perna lesionada estendida e o pé perto de uma cama, enrolar a faixa ao redor da planta do pé. Prender a outra extremidade da faixa no pé da cama.
Puxar os dedos do pé, no sentido do corpo. Lentamente, retornar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 3 séries.

B - Resistência à flexão plantar:
Sentado com a perna lesionada estendida, laçar a planta do pé com o meio da faixa.
Segurar as pontas da faixa com ambas as mãos e, suavemente, empurrar o pé para baixo apontando os dedos do pé para frente, tencionando a faixa terapêutica (thera band), como se estivesse acelerando o pedal de um carro.

C - Inversão com resistência:
Sentar com as pernas estendidas, cruzar a perna não lesionada sobre o tornozelo lesionado.
Enrolar a faixa no pé lesionado e em seguida laçar pé bom, para que a faixa terapêutica (thera band) fique com uma ponta presa.
Segurar a outra ponta da faixa terapêutica (thera band) com a mão. Virar o pé lesionado para dentro e para cima.
Retornar à posição inicial. Fazer 3 séries de 10.

D - Eversão com resistência:
Sentado, com ambas as pernas estendidas e a faixa laçada em volta de ambos os pés.
Lentamente, virar o pé lesionado para cima e para fora.
Manter essa posição por 5 segundos. Fazer 3 séries de 10.





6 - Elevação dos Calcanhares:
Segurar em uma cadeira e suspender o corpo sobre os dedos dos pés, tirando os calcanhares do chão.
Manter esta posição por 3 segundos e, lentamente, voltar à posição inicial.
Repetir 10 vezes e fazer 5 séries.
À medida que o exercício ficar fácil, levantar, apenas, o lado lesionado.


7 - Elevação Dos Dedos do Pés:
Em pé, tirar os dedos do chão.
No início pode-se balançar para trás sobre os calcanhares, de maneira que os dedos dos pés saiam do chão, para facilitar o exercício.
Manter essa posição por 5 segundos e fazer 3 séries
de 10.


8 - Equilíbrio Sobre Uma Perna:
Ficar em pé, sem apoiar em nada e equilibrar-se sobre a perna lesionada.
Não deixar que o arco do pé aplaine-se, nem que os dedos do pé se dobrem.
Começar com os olhos abertos e, posteriormente, tentar fazer o exercício com os olhos fechados.
Manter a posição sobre uma única perna por 30 segundos.
Repetir 3 vezes.


9 - Pular Corda:
Pular corda com as duas pernas, por 1 minuto, depois apenas sobre a perna lesionada, por 1 minuto.
Se ficar fácil, aumentar o tempo.


10 - Tábua de Equilíbrio:
Esse exercício é importante para restaurar o equilíbrio e a coordenação do tornozelo.
Subir em uma tábua de oscilação e equilibrar-se apoiando sobre ambas as pernas e depois, sobre a perna lesionada.
Fazer isso por 2 a 5 minutos, 3 vezes ao dia.
Um
Créditos: http://www.clinicadeckers.com.br/html/orientacoes/ortopedia/075_tornozelo_fraturado.html

Abs,

Status do Tratamento - Tornozelo

3a semana finalizada e rumo a 4a e última semana!

Já se passaram três semanas de tratamento, com o pé imobilizado e sem tocar no chão, realmente é muito chato ficar assim, chato pra fazer as coisas corriqueiras do dia-a-dia, mas ainda bem que posso comer, beber, teclar e trabalhar de casa, pelo menos isso né, rsrsrs.

Essas três primeiras semanas demoraram muito pra passar e agora só falta uma semana, ou seja, próxima sexta-feira (29/03) já poderei tirar o robofoot, mas estou com receio para dar o primeiros passos, pois quando tiro a bota pra tomar banho sinto falta de firmeza do pé, ocasionado pelo tempo sem contato com o chão, logicamente terei que fazer uma fisioterapia para reabilitar os movimentos e a firmeza.

Portanto assim que eu acabar o tratamento a pisada será com cautela até a reabilitação completa e o diagnóstico médico.

Bem, ainda penso que após tudo isso devo cuidar ainda mais não só deste tornozelo mas de ambos, por isso acho que vou investir em alguns exercícios caseiros e vez em quando usar uma tornozeleira nas corridas.

Tudo vai dar certo e logo estarei de volta ao pedal e as corridas serão mais cautelosas quanto ao ritmo e distância.

Abs,

segunda-feira, 18 de março de 2013

Mudando a categoria

Felizmente fiz 35 anos! 

Infelizmente ainda parado sem poder treinar mas com saúde.

No meio do esporte eu apenas mudei de categoria, algumas provas irei competir na faixa de 35 a 39 anos, pensando assim parece que sou o mais novinho da categoria, mas essa categoria de 35 anos só tem fera e mesmo os caras com 39 anos são casca dura, rsrsrs...

O jeito é não se incomodar com a idade e treinar bem e cada vez mais e ver os resultados nas provas, se eu manter os ritmos atuais ainda estarei em "forma", rsrsrsr...

Aproveito para agradecer meus amigos pelas mensagens de Parabéns, Felicidades e etc...

Grande abraço à todos! 

terça-feira, 5 de março de 2013

É o culpado foi o...

Overtraining!

Conhece esse cara? Eu conheço e não é a primeira vez, mas...

Aqui vai um alerta, e esse é quem eu estou culpando pela minha atual lesão (fratura por stress no tornozelo).

Mesmo tendo alguns dias de folga na semana, ou seja, sem atividade física entre um treino e outro, essa lesão foi diagnosticada e não se sabe há quanto tempo ela iniciou, mas eu imagino que vim me lesionando desde o início de 2012 para os treinos do iron12 e no decorrer do ano não parei para descansar, mesmo porque eu estava me sentindo bem e sem dores, apenas no final do ano, em Novembro, tive pequenas dores na tíbia esquerda e foi diagnosticado tendão, onde eu tratei com anti-flamatório, gelo e repouso, inclusive fiz fisioterapia, foram 15 dias de molho.

Outro fator que favoreceria a lesão seria o uso inadequado de tênis, mas meus tênis estavam em ordem, ou seja, com vida útil e amortecendo bem, se não eu também sentiria os joelhos.

A verdade é que eu só paro quando sinto dor e como não sentia antes só parei agora e quando fui ver a lesão era bem séria, imagina se eu seguisse o conselho do médico anterior que receitou o anti-flamatório e disse que eu podia treinar normal, provavelmente o meu pé iria pra um lado e o tornozelo para outro e aí só placa e pino pra reparar, afffff.

Dos sintomas abaixo indicados na matéria eu apenas tive a lesão, que foi diagnosticada com ressonância.

Abaixo segue uma reportagem sobre overtraining:


Overtraining é o termo usado para designar um excesso de treinamento. Ocorre quando a pessoatreina de forma inadequada, não respeitando os intervalos ou tempo de recuperação.
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Este exagero poderia ser evitado com um bom planejamento em relação a volume, intensidade e pausas de recuperação dos treinos.
Observado constantemente em atletas o overtraining é causado por fatores relacionados ao treinamento e também agravados com uma dieta inadequada, estresse e excesso de competições.
Por isso é muito importante fazer uma avaliação física antes de iniciar qualquer atividade física e montar um treino seguro e eficiente de acordo com o seu nível de condicionamento físico.
Desta forma a pessoa que inicia um treinamento já começa de forma correta e adequada.
Já um atleta de ponta deve ter uma equipe de profissionais entre nutricionistas, técnicos, fisioterapeutas e especialistas que possam planejar o treino, dieta etc... Destes atletas, fazendo com que estes tenham um maior rendimento e de forma saudável.
Sintomas do overtraining:
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso;
  • Insônia;
  • Cansaço;
  • Irritabilidade;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • Agressividade;
  • Pequenas lesões;
  • Resfriados constantes;
  • Dores de cabeça;
  • Perda no rendimento;
  • Impedimento do crescimento muscular;
  • Disfunções hormonais.
  • Um atleta deve estar bem assessorado e monitorado pelo seu técnico. Este deve conhecer os hábitos e estilo de vida do atleta, além de fazer constantes avaliações. Um atleta também deve fazer exames laboratoriais periódicos que possam detectar alterações hormonais entre outras.
    Caso o atleta esteja com a síndrome do overtraining, o descanso é essencial. Embora para alguns atletas a idéia de parar os treinos seja muito difícil. É preciso um tempo de recuperação de pelo menos duas semanas para que este se recupere.
    Dependendo do caso apenas mudar de modalidade pode resolver. Por exemplo, um atleta de corrida que apresente os sintomas do overtraining, pode passar a treinar na piscina, fazendo uma atividade mais leve e relaxante. Depois poderá voltar aos treinos de corrida numa intensidade menor e ir progredindo, aos poucos, através de um novo planejamento de treinos. Previna-se desta síndrome com avaliações periódicas e um planejamento correto para a sua condição física.
    Por:
    Valéria Alvin Igayara de Souza
    CREF 7075/ GSP - Especialista em treinamento.
    créditos: http://maisequilibrio.terra.com.br/overtraining-o-que-e-isso-3-1-2-119.html
    Vamos prestar atenção e se cuidar!
    Abs,