segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Pedal - Estrada de Manutenção Santos - Novembro/12

Esse foi meu primeiro pedal até Santos pela estrada de manutenção.

O Fábio sempre me chamou pra eu ir e eu nunca tinha tempo e/ou oportunidade pra ir, desta vez marcamos e eu consegui ir. Acordei cedo e o tempo estava um pouco ruim, meio garoa, sabe-se que lá na estrada de manutenção é bom ir com tempo estável, sem chuva, pois o chão/ asfalto não é dos melhores, lá tem limo no asfalto, e quando chove por algum tempo fica pior, de qualquer forma insisti e fui até a casa dele, cheguei no meio do caminho e o tempo estava bom, sem garoa, sem chuva, chão seco.

Cheguei e logo já arrumamos as bikes pra pegar a estrada, seguimos pedalando pela Índio Tibiriçá sentido estrada velha de Santos e depois Anchieta, atravessamos a pista e pegamos o acesso à estrada de manutenção. O acesso é um pouco escondido só sabe quem conhece o local, não tivemos problemas no acesso, pegamos o caminho, que tem algumas marcações de seta e bike desenhados, indicando o sentido para a descida, o Fábio já sabia mas as marcações também ajudaram um pouco, algumas diziam "FREIE" eram mega descidas.

Lá tem várias descidas com curvas e muito limo mesmo, o freio da bike é exigido à todo momento, pneu bom e kit remendo é obrigatório para este pedal, exemplo foi o pneu do Fábio, que furou duas vezes, um espinho e depois um vidro, arrumamos rápido e seguimos.

Meu pneu da MTB é slick 1.5, não muito indicado para este pedal, aconselho com cravos e bem calibrados, freio a disco faz a diferença, a minha pastilha já estava no fim e acabou de acabar lá, RS.

Não é um pedal tenso, mas é bom ter cautela.

O visual é muito louco, mata pra todo lado, pilastras gigantescas das pontes, cachoeiras, teias de aranha, tudo muito bonito, como a natureza é! Infelizmente vimos bastante lixo por lá (lata de cerveja, refri, plásticos, isopor, etc), alguns frequentadores certamente não se preocupam com a natureza, somente consigo mesmo, enfim, não tínhamos o que fazer, lamentamos e seguimos.

A descida foi rápida, tiramos poucas fotos, eu queria mesmo era descer e pedalar por lá, conhecer o ambiente que tanto se fala, muita descida seguida de curva, limo no chão, pequenas pontes, em alguns momentos estávamos encima dos túneis, eu apenas acenei e alguns retribuíam dentro de seus carros, seguimos o pedal.

Para quem for prepare-se que nesta descida existem duas grandes subidas, RS, subimos pedalando, porém na segunda era tão ingrime que meu pneu slick derrapava no limo e não saia do lugar, tive que descer e empurrar um pouco até sair na rodovia.

Descemos um pouco a rodovia e o pneu do Fábio furou pela 2a vez, arrumamos e seguimos, muitos caminhões descendo engrenado e outros descendo quase sem freios, MEDO, mas logo chegamos à Cubatão, compramos a passagem de ônibus e voltamos pra casa, um pouco cansados, acho que por acordar cedo e não pelo pedal, que foi muito bom, deu tempo de tirar um cochilo no bús até a chegada na rodoviária de Ribeirão Pires, onde mora o Fábio.

Valeu Fábio pelo pedal! O próximo será trilha!

                                          começo da estrada de manutenção;
                                         as magrelas, já rodamos 30km até aqui;
                                         cachoeira 1;
                                         cachoeira 1;
                                         1o pneu furado;
                                          ainda arrumando o 1o pneu furado;
                                         uma das descidas com curva;
                                         parada pra ligar o cateye e tirar foto;
                                         já na rodoviária,
                                         arrumando as bikes pra viajar de volta;
                         
Abs,

Um comentário:

  1. Vc falo e registro que o próximo é trilha!!!
    To esperando!!

    Ass: Fábio!!!

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