O Fábio sempre me chamou pra eu ir e eu nunca tinha tempo e/ou oportunidade pra ir, desta vez marcamos e eu consegui ir. Acordei cedo e o tempo estava um pouco ruim, meio garoa, sabe-se que lá na estrada de manutenção é bom ir com tempo estável, sem chuva, pois o chão/ asfalto não é dos melhores, lá tem limo no asfalto, e quando chove por algum tempo fica pior, de qualquer forma insisti e fui até a casa dele, cheguei no meio do caminho e o tempo estava bom, sem garoa, sem chuva, chão seco.
Cheguei e logo já arrumamos as bikes pra pegar a estrada, seguimos pedalando pela Índio Tibiriçá sentido estrada velha de Santos e depois Anchieta, atravessamos a pista e pegamos o acesso à estrada de manutenção. O acesso é um pouco escondido só sabe quem conhece o local, não tivemos problemas no acesso, pegamos o caminho, que tem algumas marcações de seta e bike desenhados, indicando o sentido para a descida, o Fábio já sabia mas as marcações também ajudaram um pouco, algumas diziam "FREIE" eram mega descidas.
Lá tem várias descidas com curvas e muito limo mesmo, o freio da bike é exigido à todo momento, pneu bom e kit remendo é obrigatório para este pedal, exemplo foi o pneu do Fábio, que furou duas vezes, um espinho e depois um vidro, arrumamos rápido e seguimos.
Meu pneu da MTB é slick 1.5, não muito indicado para este pedal, aconselho com cravos e bem calibrados, freio a disco faz a diferença, a minha pastilha já estava no fim e acabou de acabar lá, RS.
Não é um pedal tenso, mas é bom ter cautela.
O visual é muito louco, mata pra todo lado, pilastras gigantescas das pontes, cachoeiras, teias de aranha, tudo muito bonito, como a natureza é! Infelizmente vimos bastante lixo por lá (lata de cerveja, refri, plásticos, isopor, etc), alguns frequentadores certamente não se preocupam com a natureza, somente consigo mesmo, enfim, não tínhamos o que fazer, lamentamos e seguimos.
A descida foi rápida, tiramos poucas fotos, eu queria mesmo era descer e pedalar por lá, conhecer o ambiente que tanto se fala, muita descida seguida de curva, limo no chão, pequenas pontes, em alguns momentos estávamos encima dos túneis, eu apenas acenei e alguns retribuíam dentro de seus carros, seguimos o pedal.
Para quem for prepare-se que nesta descida existem duas grandes subidas, RS, subimos pedalando, porém na segunda era tão ingrime que meu pneu slick derrapava no limo e não saia do lugar, tive que descer e empurrar um pouco até sair na rodovia.
Descemos um pouco a rodovia e o pneu do Fábio furou pela 2a vez, arrumamos e seguimos, muitos caminhões descendo engrenado e outros descendo quase sem freios, MEDO, mas logo chegamos à Cubatão, compramos a passagem de ônibus e voltamos pra casa, um pouco cansados, acho que por acordar cedo e não pelo pedal, que foi muito bom, deu tempo de tirar um cochilo no bús até a chegada na rodoviária de Ribeirão Pires, onde mora o Fábio.
Valeu Fábio pelo pedal! O próximo será trilha!
começo da estrada de manutenção;
as magrelas, já rodamos 30km até aqui;
cachoeira 1;
cachoeira 1;
1o pneu furado;
ainda arrumando o 1o pneu furado;
uma das descidas com curva;
parada pra ligar o cateye e tirar foto;
já na rodoviária,
arrumando as bikes pra viajar de volta;
Abs,
Vc falo e registro que o próximo é trilha!!!
ResponderExcluirTo esperando!!
Ass: Fábio!!!