quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sem crédito no bilhete e agora?

Aconteceu comigo, mas achei uma saída saudável.

Esta semana fui na infectologista, era de manhã, peguei o ônibus, pois o consultório fica na Rua Borges Lagoa, na Vila Mariana, quando eu fui passar o bilhete único na catraca do ônibus eu percebi que estava sem créditos, por algum motivo eu havia pegado R$ 5 pra levar comigo e acabei usando para pagar minha passagem de ida, o custo da passagem é de R$ 3, fiquei com apenas R$ 2 de troco, no caminho fui pensando como faria pra voltar pra casa, pois era longe, pensei: "acho que vou pedir para a Dra R$ 1 e depois eu devolvo ou vou pedir para o porteiro ou para a recepcionista lá do prédio e depois eu devolvo";

Enfim, fiz a consulta e não pedi nada, saí do prédio caminhando, era umas 10h:30m, olhei para minha roupa e percebi que eu estava de bermuda, tênis e camiseta de corrida, logo tive a ideia de voltar correndo pra casa, sim, voltar correndo, mas eu estava com o celular, identidade, cartão do convênio e o troco do ônibus pra carregar no bolso e ia me incomodar na corrida, já tive experiências assim, mas era a única alternativa, então eu liguei o GPS do celular pra registrar a distância e tempo e depois ajeitei tudo no bolso da bermuda e comecei a trotar e logo eu já estava correndo.

Estava calor pela manhã e eu correndo na Avenida Ibirapuera e José Diniz, o trânsito sentido Ibirapuera carregado e todos me olhando, no caminho eu encontrei no sentido contrário outros dois corredores, acenei a mão em forma de cumprimento e segui adiante, fiz uma corrida com PACE de 5:45/km e cumpri 9,6 km em 58 minutos.

Sou figura carimbada pra acontecer essas coisas, mas ainda bem que hoje eu consigo correr longas distâncias e a alternativa encontrada foi a melhor possível.

A minha Mãe sempre diz, nunca saia de casa sem dinheiro, conselho de Mãe é sabedoria!

A noite ainda treinei mais 12 km de corrida com o pessoal da Assessoria.

Abs,

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