quinta-feira, 31 de maio de 2012

Ironman - Ciclismo 180km


CICLISMO - 180 km: Sai caminhando, sem pressa mesmo, encontrei a bike tranquilamente, calcei a meia e peguei a bike, fui trotando com ela até a área de montagem, cheguei lá e subi na bike pra pedalar, logo calcei a sapatilha e estava indo para a estrada pedalar.

Na bike já fui passando por alguns atletas, a idéia era fazer meu ritmo de treino e segui pedalando, como foi o primeiro iron tudo era novidade, segui pedalando pela rodovia, imprimindo ritmo e velocidade, passagens pela esquerda e com foco pra não errar nos movimentos, evitando assim alguma queda ou desgaste de energia, fui tomar meu primeiro gel com 20 minutos de bike, esse era o plano e o que eu havia treinado, e a cada hora de pedal mais um gel e goles de maltodextrina quando eu sentia necessidade de liquido, acho que a cada 20 minutos, peguei água e isotônico apenas em alguns postos de hidratação, também havia banana cortada, peguei uma vez apenas, a brincadeira estava só no começo, peguei a SC 401 e logo vieram as subidas, não me intimidei, baixei a marcha dianteira e a traseira, ficando assim com uma marcha confortável e embalei para subir, depois fui subindo as marchas traseiras e pedalando sem parar, passei atletas com bikes de carbono e com 9 ou 10 velocidades, a minha tem apenas 8 velocidade e é de alumínio com algumas peças em carbono, subi a primeira e desci sem frear e sem pedalar, acho que há uns 45 km/h, depois veio a reta e segui pedalando e ultrapassando atletas, logo à frente a outra subida, mais longa e mais íngreme, segui a mesma estratégia anterior, baixei marchas e apenas subi a marcha de trás pra ficar mais leve e confortável, desta vez pedalei alguns momentos em pé, mas continuei passando vários atletas e logo estava no topo da subida e nova descida adiante, também desci sem pedalar mas usei o freio pois tinha uma curva grande, quando passei a curva soltei o freio e pedalei forte pra embalar, o próximo trecho era acessar o viaduto e retornar sentido UFSC, foi tranqüilo, subi, desci e pedalei até a UFS retornando sentido beira mar, na beira mar sorri e olhei para o mar sentindo a brisa e o sol, pessoas no calçadão passeando, correndo e pedalando, continuei pedalando e veio o viaduto para acessar o túnel sentido aeroporto, subi bem, passei mais atletas e quase chegando no túnel o Rafa me passa no sentido contrario e grita, ele me viu e eu não o vi, acho que eu estava muito focado, ele devia estar uns 15 km na minha frente, só gritei pra ele em forma de resposta e segui, lá tinha que virar em uma pista paralela e depois retornar, também era o acesso da special needs (bolsa auxilio da bike), eu não precisava pegar nada e então apenas cumpri o trajeto, até este trecho eu estava cumprindo 45 km de 180 km, ou seja, teria mais uma volta desta pra fazer, fiz o trajeto e voltei, acesso pra voltar a avenida beira mar e depois pegaria o viaduto para voltar à SC 401, trecho inicial plano e as vezes com pouca inclinação, mas adiante àquelas descidas do inicio se transformaram em subidas, e que belas subidas, no inicio fiquei preocupado pois eu apenas tinhas 8 velocidades na bicicleta, lembrei dos dois treinos em Romeiros (apenas subidas na volta), e então fortaleci a mente e pedalei, passei muitos atletas, isso me deixava feliz, pois eu estava bem treinado e condicionado e não desclassificando os outros atletas, cada um tem seu objetivo e quando cito que passei atletas a sensação é de que eu estava bem e que poderia seguir o meu objetivo, voltando às subidas, logo à frente nova subida e pior ainda, pedalei e pedalei, desci pedalando e a velocidade subindo, logo passo pelo posto policial que também tem um posto de hidratação, encontro com a Tathi-esposa e o Emerson Vilela, tirando fotos, sigo pedalando, estes pequenos encontros dão um gás a mais, o próximo trecho é seguir adiante na SC 401 até Canasvieiras e depois retornar para acessar a SC sentido Jurerê e Daniela, neste trecho tem uma pequena subida, segui pedalando e com ritmo, em alguns momentos eu pensava que não seria legal furar o pneu e então eu ficava na linha da pista que marcava o pneu dos carros, parte mais gasta e não tanto nas laterais, felizmente não tive pneu furado, fiz o retorno em Canasvieiras, acessei a SC via Jurerê e logo fiz o retorno para a segunda parte do trajeto, pensei, já foram 90 km e agora é fazer tudo de novo e aproveitar, curtir, fui e fiz, nas descidas aproveitei mais e pedalei pra chegar há 60 km/h, encontrei o Rafa novamente, desta vez dentro do túnel, gritei pra ele; - Vai Fandango!!! RS estávamos usando o top Mevilela na cor amarela, RS. Tentei manter o ritmo, não senti vento contra, pedalei, peguei algumas garrafas da Gatorade que tinha água pensando em guardar pra Tathi e guardei uma na bike, nesta segunda volta da bike foi tranqüilo, bem focado também, como havia feito uma volta de reconhecimento eu já sabia alguns pontos pra pedalar mais rápido, e nos últimos cinco quilômetros pra fechar os 180 km eu pedalei há uns 38 km/h e em alguns pontos chegando há 41 km/h, passando muitos atletas na rodovia, uma sensação incrível, pois eu estava muito bem e abaixo do meu tempo previsto, entrei na avenida do búzios, que chega à cidade do iron, soltei o velcro da sapatilha e tirei os pés, pisei na sapatilha e pedalei os últimos metros, depois me apoiei na lateral para desmontar, foi super tranqüilo, sai sem estar com as pernas duras, entreguei a bike para o staff e disse; - Cuide bem da minha guerreira! “bike”, segui andando ou trotando até a tenda pra pegar meu tênis, géis e viseira pra iniciar a maratona, guardei o capacete na sacola e fui.











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